Tenho andado com tanta vontade de escrever… mas
faltam-me as palavras…
E ontem, quando já estava a cair o sono, com os
olhos que já mal se abriam, as palavras soltaram-se e chamaram por mim.
Levantei-me à procura do papel e da caneta, e comecei a escrever:
“Às vezes sinto que falo de mais. No momento
apetece-me falar com alguém, dizer o que mais me magoa, ou até mesmo o que me
está a deixar tão feliz. Nesse momento conto tudo, mas no fim… Parece que estou
a chatear, que não devia ter dito nada, que estou a falar demasiado e a chatear
os outros com os meus sentimentos de revolta e de raiva.
Outras vezes até me apercebo que não devia falar
tanto, e paro a meio, fico descontente, porque no fundo, não consegui
liberta-me de toda aquela raiva.”
Já algum tempo que queria expressar algo neste meu
mundo da escrita, visto que este sim é o meu mundo, é com quem eu posso desabafar
à vontade. Não me vai responder, não me vai aconselhar, não me vai dizer se fiz bem ou se fiz mal, mas é a minha forma de me expressar e sentir-me nem que seja um
pouco melhor, e sem chatear ninguém. “O papel e a caneta são o meu mundo”. Um mundo
que amo, apesar de não contar ao certo e com pormenores, tudo o que me revolta,
é aqui que expresso todos os sentimentos. E sim, acabo por me sentir um pouco
melhor. E quando começo a escrever… só paro mesmo quando olho para cima e vejo
que o texto já está enorme e que ninguém vai ter paciência para o ler. Mas isso
não me incomoda. Ou menos escrevi, ou menos expressei-me e libertei-me de
sentimentos que me incomodavam.
E se eu não reparasse que o texto estava grande de
mais? Bem ai eu escrevia, escrevia, escrevia, até dizer chega, até me faltarem
as palavras.
E peço já desculpa por escrever tanto e sem
interesse nenhum, mas como já tinha dito:
“O papel e
a caneta…
São o meu
mundo…”
3:55
O sem classificação, mundo onde você é você mesmo!
ResponderEliminarNão escreveste tanto como isso...
ResponderEliminarDeves procurar falar com quem te ouve. Com os outros, deves ser mais resumida...
Um beijo, querida amiga Aninha.